Milf doida!
Caralha de asa, uma brasa,
mas ’inda assim doce.
Milf doida!
Imenso vazio,
esperando o elogio
que fosse
Assanhadiça,
cheia de fases, fica
no quase,
cria problemas,
poemas, sistemas...
Intensa, sensível, irritadiça
Escancara segredos.
Incita a guerra,
lança por terra
Condena ao degredo,
não poupa fissura,
rechaça a amargura.
Sem freios, sem rumo, sem prumo nem esteios.
Ah! Milf doida!
Abaixe a bola,
aguente na boia,
Não faça barulho,
sufoque o orgulho,
descanse a alma
doída.
* Mother
I’d like to fuck
Fernando César Borges Peixoto
Advogado,
niteroiense, metido a escritor, ensaísta, cronista, contista e, de certa forma,
um saudosista que agora inventou de escrever poesia.