Se não quiser
mais nada,
Desocupe a moita
Mas não seja
afoita,
Não saia a galope
Finja, e se
importe
Deixe ao
menos uma marca
Pode roçar
sua pele na minha
Pra eu recordar à noitinha
E pensar que
desperdiçamos algo valioso
Isso é insano?
Coisa de mentiroso?
Posso fingir
que não foi importante
Desconstruir,
num instante,
As memórias
do que fomos
e idear o que somos,
ou teríamos sido
Eu não ligo,
Só quero uma
lembrança
Faça isso!
Nem que seja por vingança.
Fernando César Borges Peixoto
Advogado,
niteroiense, metido a escritor, ensaísta, cronista, contista e, de certa forma,
um saudosista que agora inventou de escrever poesia.
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