quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

A minha democracia é melhor que a sua: aceite e fique quieto

  

As últimas notícias dão conta de que Zuckerblergh começou a mover as patinhas e a colocar seu exército progressista para se imiscuir nas próximas eleições presidenciais do Brasil. Após ajustar os termos de uso do xap-app, para ter amplo acesso às relações privadas de seus usuários,  agora surgiu com um novo modelo de algoritmos para refrear o conteúdo político discutido no fakebook. A fase experimental contempla o Brasil, a Índia (que desenvolve promissora parceria com o Brasil de Bolsonaro) e o país do ditador Duterte.

A decisão vem logo em seguida à revelação da biógrafa da deputada Nancy Pelosi, na revista Time, de que milionários americanos se aliaram às Big Tech, aos sindicalistas, à imprensa e aos adversários de Trump do Partido Republicano (aos Democratas nem é preciso dizer) para "promover a democracia" (que custa caro) e inviabilizar a reeleição do Presidente dos Estados Unidos da América, usurpando o poder na mão grande. (Ela contou isso como se fosse um grande feito, não demonstrando um pingo de vergonha.)

Essa casta formada por debilóides e psicopatas acha mesmo que é iluminada e que possui o dever de editar a sociedade para que seus membros não exerçam o poder de escolha de seus representantes e o faça de forma "equivocada". Não é preciso dizer que nosso establishment está batendo palminhas e arfando com a possibilidade de que isso aconteça por aqui, para melar a reeleição do Presidente do Brasil.

E por que devemos dar importância a tudo isso?

Essa atitude antidemocrática dos sedizentes democratas está ligada a uma ideologia, e para sua implementação é necessária a dominação, a submissão total dos povos (especialmente a espontânea dos histéricos), o que só será possível por meio da política.

É urgente a tomada do poder por autoridades locais simpatizantes, parceiros, vendidos ou puxa-sacos para viabilizar o deslocamento do comando a um governo central, como a ONU, abrindo mão da soberania. (Veja-se o protagonismo da OMS, que se desdizia a cada dia, na direção das medidas a serem tomadas durante a pandemia do vírus chinês - Covid-19 -, mas continuava como Norte da salvação das pessoas desse planeta; vejam-se os argumentos utilizados para aprovação do BRexit.)

E a dominação completa não pode prescindir do conhecimento de dados do cidadão, o que se dará sem maiores aborrecimentos através das Big Techs, que armazenam inúmeras informações dos usuários, incluindo locais que frente, onde está, números de telefone, de documentos e de contrabandista, contatos, parentes, fotos e itens que comprou ou pretende comprar. Some-se a isso a completa digitalização do dinheiro (no Brasil, ocorrerá via pix). Esses dados podem ser utilizados para o bem e para o mal. Hoffmanstall dizia que cada acontece... Então, dê uma olhada no filme A Rede (desaparecimento digital do indivíduo), na série Black Mirror (episódio da avaliação social dos indivíduos) e a Bíblia (sobre o número dos indivíduos). Veja se algumas coisas já não aconteceram (CPF e seguro social), estão acontecendo (cartão social na China), ou vai acontecer (fim da circulação de dinheiro em espécie).

Tudo gira em torno da política, pois é em seu âmbito que está o poder; é através dela que é possível obrigar às pessoas a, p.ex., usar máscaras e a tomar vacina ineficazes, a deixar de exercer seu ofício, a não frequentar o Templo, com flagrante violação dos direitos à liberdade de expressão, de ir e vir, de culto e até de intimidade.

Apenas alguém inserido na escala oligofrênica é incapaz de perceber a importância da política a ditar os rumos de nossas vidas ou não consegue perceber o conluio entre metacapitalistas (que engessaram a mão invisível), autoridades inescrupulosas, a academia e a mídia mainstream para apascentar as ovelhas e fazer a transição ocorrer de forma pacífica.

A decisão mais correta que tomei nos últimos temos foi a de abandonar as redes sociais, o que venho fazendo, e aprender a viver sem elas. De muitas delas, aliás, eu jamais gostei (ou não me adaptei).

Por enquanto, sigo acompanhando plataforma de áudios e vídeos para escutar músicas é colher notícias de canais que AINDA não foram extintos apenas pelo fato de defenderem o cristianismo e o conservadorismo. Quem defende ideias diferente das que circulam como discurso oficial e permitido não possui sequer o direito de existir

Andei pensando em participar de grupos de estudos e de think-thanks voltados para esses temas, inclusive, mas a cada dia que passa experimento o isolamento inexorável de uma vida de estudos. Isso não me atinge, que fique claro, pois já sabia o preço a ser pago pela defesa do "idem velle, idem nolle".

 

 

Fernando César Borges Peixoto

Advogado, niteroiense, metido a escrever algumas coisas e, até certo ponto, um saudosista.


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