A
composição do STF vigente ao fim do Governo Temer desassossega qualquer sujeito capaz
de entender o cenário político fora do viés esquerdista globalista, pois os
atuais juristas da Corte, escorados numa falsa e/ou exagerada percepção das
próprias capacidades e limites, não se abstêm de provocar fissuras no poder e
na sociedade, e deixam claro que não aceitaram o resultado das urnas na eleição
presidencial de 2018 e que farão de tudo para o vencedor não levar.
A
coisa não ia muito bem, mas bastou desconfiarem de que alguns ministros estariam
sendo investigados por crimes supostamente praticados por eles ou por pessoas
próximas 1, que usaram a
pressão dos eleitores que pediam ao Presidente da República para dar um basta nos
crimes contra a Administração Pública, praticados por agentes públicos e privados,
que os juristas adotaram um modelo peculiar de democracia. Daí a
afronta à Constituição Federal (socialista) que deveriam guardar.
Forçando
uma suposta confusão entre suas personalidades e a instituição à qual deveriam
servir, mas que na realidade usam para se "lambuzarem do banquete farto do
poder" 2, criam
subterfúgios que teoricamente embasariam a perseguição de certa casta de
críticos seus. Assim, pregam que antidemocratas “atacam” a instituição ao pedirem
o impeachment de seus membros através do slogan “fora STF”, o que não passa do
direito de manifestação de brasileiros descontentes que criticam os atos
reprováveis que viraram rotina na Corte, praticados por cada um dos membros,
juntos ou alternadamente 3. Ninguém quer a destruição de uma Corte essencial à real democracia.
Abusam
do poder inerente ao cargo que ocupam, causam instabilidades políticas e
jurídicas, e minam as relações institucionais, invadindo a competência do Chefe
de Governo; perseguindo apoiadores do Presidente da República e membros de
confiança do governo federal; e impedindo o cumprimento de promessas de
campanha no campo cultural e da segurança pública. Vale até deixar criminosos
agirem com total liberdade de atuação para sabotar a repressão à criminalidade
esperada pelos eleitores. E é dessa forma que atuam como os mais reles
militantes político-partidários, ora seguindo o fluxo nos governos
progressistas que apoiam, ora limitando as ações de um governo legitimamente
constituído, por ser opositor da esquerda globalista que tanto admiram.
A
ordem é não permitir que Bolsonaro faça um bom governo, e todos os esforços seguem nesse sentido, sejam eles permitidos ou não em nosso ordenamento
jurídico. Mas ainda assim falham, o que parece enfurê-los diante da sedimentação
do “novo normal” submetido à população: fim dos casos de corrupção; realização
de promessas de campanha (desde que o STF e o Congresso permitam, logicamente);
finalização de obras iniciadas há décadas, em respeito ao contribuinte; ações
efetivas de combate à pobreza (dá-se linha e anzol e se ensina a pescar); e
aplicação da real política econômica liberal.
Os viciados no poder não imaginaram que a circulação de ideias e de notícias nas redes sociais, não manipuladas pela grande mídia (a "oficial"), mostraria com tanta evidência a terrível face dos que fingem “lutar por um Brasil melhor e contra as desigualdades”; nem se passou por suas cabeças vazias que isso culminaria na eleição de Bolsonaro. Passado o susto, o Judiciário, o braço do establishment 4 que detém a caneta (a arma poderosa que reprime quem verdadeiramente respeita o ordenamento jurídico), através da sua mais alta Corte, assumiu um protagonismo vexatório, para agir arbitrária e autoritariamente. Com vistas a censurar abertamente os terríveis conservadores, que expuseram as vísceras pútridas da esquerda globalista, e denunciaram com rara desenvoltura e conhecimento seu “modus operandi”, instaurou-se, no Congresso, sob os auspícios do STF, uma CPMI para cassar direitos de criadores e repetidores de memes (insinuações jocosas a respeito de pessoas ou fatos, que viralizam nas redes sociais), e dois inquéritos no STF, um para apurar disseminadores de fake news (que nada mais é do que a verdade que não circula na grande mídia, e que favoreça Bolsonaro) e outro sobre supostas “manifestações antidemocráticas” (por manifestantes pró-Bolsonaro, nas quais se respeita a Polícia e não se depreda o patrimônio público e privado). Essa última excrescência foi apelidada de “inquérito do fim do mundo”.
As
ações afrontam a Constituição Federal, e foram despudoradamente criadas para
perseguir conservadores apoiadores de Bolsonaro e, ao fim e ao cabo, criar até mesmo um factóide que permita cassar seu
cargo da forma que for possível. As violações não vão parar até que consigam
conter a continuidade dessa onda de mudanças (que não acontece apenas no
Brasil). Assim, os semideuses vão se antecipando na criação de teorias mirabolantes
(que só convencem pessoas com algum grau de déficit cognitivo).
Uma
delas foi cogitar a punição dos apoiadores do governo que não escondem sua fé, através
da criação de um embuste chamado “abuso do poder religioso nas eleições”. (Logicamente,
é proibido falar do “abuso do poder identitário”, meio de manipulação que os
progressistas usam para fragmentar a sociedade, mas que é aceitável por ser ferramenta
dos adeptos do espectro político autorizado.)
Há
também a fala débil do ministro que disse que os votos da maioria não podem
criar uma ditadura sobre as minorias, e o Judiciário intervir através da “competência
contra-majoritária” 5. No
Brasil, porém, há na realidade uma ditadura da minoria, o establishment, que
oprime a maioria conservadora do Brasil, e impede que o plano de campanha vencedor
nas urnas seja implementado. E é essa ditadura da minoria que usa redatores da
sociedade (veja o grau de autoritarismo dessa fala) 6 para reescrever o conceito de democracia, ajustando-o a
suas conveniências e a seus intestinos.
Outra
excrescência é a alegação de que a população brasileira é incapaz de participar
das decisões que irão definir os rumos da nação, por não saber votar. É assim que vão forjando um fundamento que justifique a interferência na política, nos outros Poderes, e quiçá altere a forma de fazer a eleição no futuro, criando uma espécie de voto qualificado, tudo para dar continuidade à alteração de nossa
matriz civilizacional por outra “mais apropriada”. Afinal, são eles porta-vozes
da ciência.
Contudo, é risível que esses alienados se autodenominem iluministas ao mesmo tempo em que frequentam feiticeiros, curandeiros e pajés (7-8), e reverberarem a voz de um adivinho doutorado em qualquer coisa, como Átila Iamarino, que tirou números de sua cabeça de jerico para causar pânico generalizado numa população histérica, no período trevoso da hoje apelidada fraudemia. Além disso, a maioria desses iluministas foi nomeada por Lula da Silva e Dilma Roussef, dois semoventes cujos quocientes de inteligência parecem transitar entre os valores que estabelecem os graus da tríade oligofrênica (debilidade, imbecilidade e idiotia). Que força da natureza teria tornado tais estereótipos do brasileiro (que não passariam pelo crivo estabelecido pelos célebres juristas) momentaneamente capazes de realizarem escolhas desse jaez, nomeando suas excelências para o STF?
Ora,
ao aceitarem os cargos oferecidos por Lula e Dilma, essas sumidades, com mentalidades
temperadas com “pitadas de psicopatia” 9,
apenas provaram que a ignorância das pessoas lhes soa irrelevante, importando apenas
o lado em que elas estão. Assim, louváveis serão os atos de incapazes adeptos
da ideologia progressista.
Esse
iluminismo caboclo autoatribuído não se resume à crítica de alguns juristas à
incapacidade intelectual do povão; há a clara intenção de empurrar os conservadores,
que ainda são maioria na população, de volta à espiral do silêncio (e sem
descartar o uso de ações violentas). Por essa razão se gabam dos títulos
acadêmicos que possuem e cobram dos outros uma equivalência, como se um pedaço
de papel tivesse a capacidade de tornar alguém um sábio (pior ainda no Brasil,
que frequenta posições vexatórias nos índices mundiais que medem a qualidade do
ensino); chamam quem não é da patota de cristãos radicais, ultradireitistas, fascistas,
autoritários, ditadores, retrógrados, pensadores das trevas, terraplanistas...
A qualificação de quem não come no mesmo cocho é sempre colocada no superlativo.
(Esse povo cansa, viu?)
Mas há algo que nem sequer de longe lhes ocorre. A corrupção da inteligência promovida para colocar abaixo a Civilização Ocidental foi tão profunda que eles não perceberam que são igualmente vítimas, e sequer sabem que a simples obediência à organização mundial (como internacional socialista e internacional globalista) e a repetição de teorias dos grandes pensadores revisores da teoria marxistas no campo das Humanas não confere sabedoria a ninguém, nem notável saber jurídico.
Ora,
malícia e capacidade intelectual não se confundem. Por outro lado, a repetição de ideias
alheias para sedimentar um pensamento único os enquadra como
pessoas que sofreram a chamada “colonização do pensamento” ensinada por Paulo
Freire, já que mostram que foram adestrados por um mestre a
repetirem como papagaios, ou micos, um conhecimento anterior sem permitir a troca
de experiência com os alunos.
Não está fácil para o brasileiro se livrar da influência incisiva e tão funesta dessa classe de entojados, repetidores de teorias alheias e mal intencionadas, que se acham o suprassumo da inteligência, sem perceber a aridez e a fragilidade do que falam, escrevem e pensam. Os anos que estarão à frente do poder, transformando as normas a seu bel prazer, ate a aposentadoria, e o conhecimento de que não serão punidos por seus atos (alguns criminosos, inclusive), deveria nos deixar sem esperanças, mas o brasileiro é conservador e a esperança é uma de suas armas.
Estejamos alertas, prontos e capacitados.
1 Ministros do STF queriam saber se eram alvo da Lava
Jato. Os Pingos nos Is:
18/09/2020. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=_pZPiJ_EoUY&fbclid=IwAR3DcYac97ilz--xmmlYesm5Pxl0kP6zab937xbPfv-AOmyscwaDE6prA5Q;
2 Frase da
então Senadora Heloísa Helena, por Alagoas, ao romper com o Partido dos
Trabalhadores ainda no primeiro mandato de Lula da Silva na Presidência da
República (Disponível em https://www25.senado.leg.br/web/atividade/pronunciamentos/-/p/texto/354617);
3
Curiosamente, suas excelências não se importam com manifestantes sedizentes
democratas da esquerda globalista, como os psolistas, que vão às ruas pedir o
“fim da Polícia Militar”, também uma instituição. Estados
registram protestos contra bloqueio de verbas na educação. UOL:
São Paulo, Brasília, Rio e Curitiba, 30/05/2019. Disponível em https://educacao.uol.com.br/noticias/2019/05/30/protestos-bloqueio-de-verbas-educacao-pelo-pais.htm;
4 O
establishment é a elite social, política e econômica de um país, e compreende
as esferas pública e privada;
5 Bocchini, Bruno. Alexandre
de Moraes diz que papel do STF é evitar ditadura da maioria. Agência Brasil: São Paulo, 12/11/2018. Disponível
em https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2018-11/alexandre-de-moraes-diz-que-papel-do-stf-e-evitar-ditadura-da-maioria;
6 Supremo e Judiciário atuam como "editores"
do país, diz Dias Toffoli. Conjur, 28/07/2020. Disponível em https://www.conjur.com.br/2020-jul-28/dias-toffoli-stf-nao-abandonar-combate-fake-news;
7 Segundo
a Coluna do Estadão, “pelo menos cinco dos onze ministros da
Corte [STF] já se consultaram com João de Deus: Toffoli e Mendes, além de Luís
Roberto Barroso, Luiz Fux e Rosa Weber”. Ferreira, Lara. STF pode impedir João de Deus de atuar como
médium. Metro,
27/12/2018. Disponível em https://www.metro1.com.br/noticias/justica/66329,stf-pode-impedir-joao-de-deus-de-atuar-como-medium;
8 Indígenas fazem pajelança para Alexandre
de Moraes em seu gabinete. São Paulo: Folha de São
Paulo, 05/10/2017. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/10/1924818-indigenas-fazem-pajelanca-para-moraes-em-seu-escritorio.shtml;
9 Em bate-boca no STF, Barroso chama Gilmar
Mendes de “pessoa horrível” com “pitadas de psicopatia”. Portal Terra, 21/03/2018. Disponível em https://www.terra.com.br/noticias/brasil/em-bate-boca-no-stf-barroso-chama-gilmar-mendes-de-pessoa-horrivel-com-pitadas-de-psicopatia,7a348ae0b016cd043a33ed4dcd35ae476gjespqc.html.
Fernando César Borges
Peixoto
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