terça-feira, 14 de julho de 2015

Também fui fisgado: o MAV e a desonestidade esquerdista

Esse ensaio fala sobre a Maju, do Jornal Hoje da TV Globo, e os ataques de “racismo” contra ela nas redes sociais.


Inicialmente é bom esclarecer que foram praticados crimes de injúria racial, e não de racismo.

Vencida essa etapa, logicamente, todos sabem que foi um factoide criado pela Militância de Ambientes Virtuais (MAV), pois seus hackers, bancados com nosso dinheiro, estão aí para criar situações que visam a desmoralizar a “direita”, idealizada segundo a visão dessa gente bipolar e limitada, que vive no mundo de Maniqueu. Com efeito, os endereços dos ditos racistas são “fakes”.

Aliás, Heraldo Pereira, outro jornalista da TV Globo, venceu as ações de reparação de danos morais e criminal (por injúria racial) que propôs contra o empenhado “humanista e tolerante” Paulo Henrique Amorim, que o chamou de “negro de alma branca” e disse que ele não é nada além de um “negro e de origem humilde”. Poético, não? Mas, nesse caso a grita foi de pouca monta, apesar da gravidade.

Depois, blogs e jornalistas com patrocínio do dinheiro público veicularam notícias de que o país nunca teve tanta gente raivosa e que os ânimos andam muito acirrados; falaram também sobre a intolerância de nossa sociedade e outras bobagens, como atribuir à “direita” (representada por pessoas como Danilo Gentili, p.ex.) a origem dos ataques. Esqueceram-se de dizer, por óbvio, que coincidentemente questões de intolerância, falta de educação, racismo e homofobia “vieram à tona”, ou tiveram um “‘mega-power’ upgrade” exatamente a partir do início dos governos petistas, e em especial do financiamento de infindáveis movimentos sociais.

Bom. Mais adiante foi “descoberto” que Agostinho Paulo Moura, marido da moça, é funcionário da Pepper, uma empresa de publicidade investigada pela Operação Acrônimo.

E assim foi feita a “cama”...

Pessoas se indignaram (como eu), cansadas dessa manipulação doentia, desse falso vitimismo e de uma fixação inescrupulosa pelo poder, que promove o racha da sociedade – clara aplicação da tática de guerra “dividir para conquistar”. Então, influenciadas por MAVs e por formadores de opinião incautos, começaram a repercutir uma foto do casal com um texto de que as agressões nas redes procuravam desviar o foco da operação policial, que teria cumprido um mandado de busca e apreensão no escritório que o rapaz trabalha.

E veio o “pulo do gato”, o contragolpe certeiro.

Ainda na madrugada foi revelado que a notícia das investigações era falsa, para que todos acordassem hoje com o "desmascaramento" dos ataques “coxinhas”, da mentira que a “direita” criou ao denunciar que o marido da moça (ou “gente sua”) é que tinha feito os ataques, e que os bons progressistas (REgressistas, insisto) são sempre alvo dos impudicos e malvadões reacionários.

Assim, a “esquerda” magnânima, realmente “preocupada com o futuro de nosso país e das pessoas” mais uma vez triunfou, e com o aval de, vejam só, Willian Bonner, figurão da “imprensa golpista”, que foi incisivo no ataque ao racismo, na defesa da colega e na revelação do disparate da acusação.

O vacilo.

Realmente, apesar de petista, o rapaz trabalha para uma empresa de publicidade chamada Pepper, homônima daquela investigada. E olha que ele já havia dito em seu “face” que não se tratava da mesma empresa. Você checou? Desceu a timeline dele buscando essa informação? Nem eu.

Dancei. Dançamos. Perdeu playboy!!!

Aliás, eu sempre tomo MUITO cuidado ao repercutir denúncias, mas vacilei nessa.

Nunca mais!!!

Foi um grande aprendizado, e precisava passar isso a limpo, até porque eu seria injusto e logicamente sou de expiar meus pecados e pecadilhos, já que deixei há muito o gosto pelo comunismo.



Fernando César Borges Peixoto

Advogado, especialista em Direito Público pela Faculdade de Direito de Vila Velha e em Direito Civil e Processual Civil pela Faculdade Cândido Mendes de Vitória.

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